13 Outubro 2022

Estudantes invadem Ministério da Economia em protesto contra lucros extraordinários

Os estudantes que a 7 de Novembro irão ocupar, em preparações largaram notas sujas de petróleo no interior do Ministério da Economia e do Mar como crítica aos lucros extraordinários da indústria fóssil.

Estudantes de várias escolas secundárias e universidades invadiram, dia 13 de Outubro, o Ministério da Economia e do Mar para denunciar os alegados lucros extraordinários que a indústria fóssil” e para pedir a demissão do ministro António Costa e Silva. Seis ativistas foram “identificadas pela polícia”, sequência da ação de protesto.

Defendemos que os lucros extraordinários se fazem à custa da destruição do presente e futuro e que precisam de ser taxados e usados para colmatar a crise do aumento do custo de vida e assegurar um futuro sem combustíveis fósseis.

Largámos notas sujas de petróleo no interior do Ministério da Economia e do Mar, com o objetivo de demonstrar a destruição incorporada nos lucros das empresas fósseis e a conivência da respetiva tutela, enquanto exigíamos a demissão do ministro António Costa e Silva. O dinheiro sujo vai para os bolsos dos acionistas e não para uma transição justa e investimentos na educação.

Para António Assunção, porta-voz da ação e da Greve Climática Estudantil Lisboa, os lucros extraordinários têm origem na “exploração, aumento do custo de vida e aumento dos preços da energia” e defende, por isso, que “não há justiça social na economia fóssil” e que “o futuro não pode ser assim”.

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