A Greve Climática Estudantil Lisboa é um coletivo de estudantes que luta por justiça climática, baseado em Lisboa, e que existe desde 2019.
Fazemos parte do movimento internacional Fridays For Future, e da campanha internacional End Fossil (Fim ao Fóssil).
Desde 2019 que organizámos várias ações estudantis pelo clima: greves, marchas, ações, vigílias e ocupações. Também participamos regularmente em iniciativas de movimentos sociais quer em Portugal, quer a nível internacional.
Vem participar na luta pela justiça climática e faz parte de um movimento que vai transformar o mundo!
História
Março
Surgimos para organizar a primeira greve às aulas pelo clima internacional, que aconteceu dia 15 de março, no seguimento da convocatória do Fridays for Future internacional. Lê mais aqui.
Maio
Organizámos vígilias em frente à Assembleia da República, para preparar as mobilizações da greve. Fizemos palestras e marchámos dia 24 de Maio. Lê mais aqui.
Junho
Estivemos, em conjunto com o Climáximo, na Alemanha, a participar na ação do Ende Gelände. Lê mais aqui.
No mesmo fim de semana, organizámos a V Vigília pelo Clima, e fizemos uma ação de protesto. Lê mais aqui.
Julho
Estivemos no 1º acampamento de ação climática em Portugal, na Bajouca aqui.
Janeiro
Aproveitando o convite da Câmara Municipal de Lisboa no evento “Lisboa Capital Verde”, decidimos fazer a ação “Lisboa capital que não é verde”, para expor as incoerências de uma câmara que ao mesmo tempo que se aclama sustentável tem projetos de aumento de emissões, como a expansão aeroportuária.
Fevereiro
A quinta edição do Encontro Nacional pela Justiça Climática juntou mais de cem pessoas na Universidade Nova de Lisboa em Campolide. O encontro começou teve dois blocos principais: “Planeta A” sobre as linhas de frente da luta contra as injustiças climáticas, e “Sociedade B” em que foram discutidas soluções políticas à crise climática. Houve também das sessões especiais, uma sobre artivismo e outra sobre os povos indígenas.
Março
A Greve Climática que tinhamos marcado para 13 de Março teve de ser alterada devido à pandemia, mas marcámos o dia com uma ação para unir as campanhas em que participamos e as reivindicações que nos preocupam em Portugal: ecocídios, aviação, transportes, transição energética justa e justiça social. Mesmo em quarentena, a luta por justiça climática não pode falar.
Abril
Dia 24 de Abril participámos na greve digital do FFF, e na ação #GalpMustFall, porque a Galp é o ator principal baseado em Portugal na destruição do planeta e na crise climática. A Galp é um símbolo do extrativismo em Portugal e tem de cair!
Junho
Dia 6 de Junho saímos às ruas com o movimento anti-racista para exigir um futuro. Saímos à rua contra a violência policial que, em todo o mundo, mata e brutaliza vidas negras. Saímos contra o racismo institucional. Saímos contra os sucessivos resgates à banca, enquanto milhões de portugueses vivem na precariedade. Saímos para exigir uma transição energética justa. Saímos para resgatar o futuro, não o lucro.
Julho
Participámos na semana de ações Descontaminação, em conjunto com várias organizações, para pôr a justiça social no centro da recuperação da pandemia. Nesta semana, demos uma aula ao governo para o ensinar e ao seu conselheiro António Costa Silva (CEO da petrolífera Partex) o que significa uma verdadeira transição justa, visto que não o sabem.
Setembro
Dia 25 de Setembro, saímos de novo às ruas para exigir justiça climática, contra o regresso à normalidade do colapso climático.
Outubro
A 17 de Outubro, voltámos a sair às ruas com a plataforma Resgatar o Futuro para reivindicar serviços básicos universais e empregos públicos para reconfigurar a economia para o cuidado da vida.
Neste mês também nos juntámos ao Acordo de Glasgow, em conjunto com centenas de organizações de todo o mundo, ao mesmo tempo que a COP26 foi cancelada devido à pandemia, como se pudessemos adiar resolver a crise climática. As instituições não são capazes de combater esta crise. O acordo de glasgow tem a intenção de que a sociedade civil proponha o seu próprio plano de ação, e não espere mais pelos governos e instituições internacionais. Pretendemos usar várias estratégias e táticas, incluindo a desobediência civil, para atingir os cortes de emissões necessários para prevenir o aumento de 1.5ºC até 2100.
Dezembro
Para marcar o 5º aniversário do Acordo de Paris, enchemos o Terreiro do Paço com música e luzes de resistência para assinalarmos o nosso compromisso de lutarmos para ficar abaixo dos 1.5ºC de aquecimento global.
Janeiro
A Greve Climática Estudantil retomou as suas palestras nas escolas. Lançámos as palestras com um projeto sob o nome “Climaticamente Falando”.
O objetivo deste projeto, feito em conjunto com diversas organizações parceiras, foi dar palestras em muitas escolas com o tema da justiça climática, interligando a crise climática à justiça social e à transição justa, consciencializando os/as estudantes para a urgência e alcance do tema.
Março
Estivemos a co-organizar o 6º Encontro Nacional Por Justiça Climática!
Lançámos o inventário de emissões para Portugal do Acordo de Glasgow, e o espaço da Agenda Pela Justiça Climática Portugal.
Ainda em Março, voltamos às ruas para exigir justiça climática, porque o relógio está a contar, e face a todas as promessas vazias, precisamos de um plano real, construido pelo movimento por justiça climática, por todas as pessoas, para todas as pessoas.
Abril
Dia 23 de Abril, dia da Terra, fizemos uma greve climática no Montijo, contra os planos de construção de um novo aeroporto quando sabemos que temos de cortar as emissões drasticamente já!
Em aquecimento para a manifestação, fizemos também uma ação no aeroporto da portela, pelo decrescimento na aviação e aposta na Ferrovia.
Setembro
Dia 20 de Setembro começámos a greve permanente às aulas até 350 pessoas assinarem compromisso VAMOS JUNTAS que vinculava subscritores à participação em ação de bloqueio à infraestrutura nacional mais poluente do país, a refinaria de Sines.
Dia 24 de Setembro, fizemos mais uma greve climática global “Está nas nossas mãos”, para amplificar a mensagem da greve permanente.
Outubro
Dia 22 de Outubro voltámos às ruas para arrancar e descolonizar o sistema sociopolítico e exigir justiça climática.
Dezembro
No dia 19 de Dezembro organizámos mais uma manifestação para exigir transportes públicos para todas as pessoas!
Janeiro
Participámos nas conferências internacionais em Lisboa do Acordo de Glasgow, no treino da campanha global de empregos para o clima, e nos V Encontros Internacionais Ecossocialistas.
Fevereiro
Participámos no 7º Encontro Nacional pela Justiça Climática, que contou com mais de 160 participantes e duas dezenas de coletivos e organizações. Neste encontro, lançámos a greve climática de 25 de Março de 2022.
Março
Organizámos no início do mês um protesto de solidariedade com a Ucrânia, contra o imperialismo, e exigindo um mundo justo em que as pessoas são colocadas acima do lucro.
Dia 25 de Março fizemos mais uma greve climática global, com a participação de mais de uma centena de pessoas, sob o moto “People Not Profit”. Nesta greve, lançámos os próximos passos das ocupações pelo fim aos fósseis que viriam a ser organizadas no outono do mesmo ano.
Abril – Dezembro
Durante todo o resto do ano estivemos dedicadas a organizar as ocupações pelo fim aos fósseis de Novembro. Vê como foi aqui.
No entanto, organizámos e participámos em outras ações também!
Junho
A 28 de Junho organizámos a Vigília Azul pelo Clima, contra a participação de líderes fósseis na COP dos oceanos, em Lisboa. No dia seguinte, participámos na Marcha Azul, convocada por 80 organizações, para “salvar os oceanos, proteger o futuro”.
Julho
Em Julho participámos no “Acampamento 1.5.“, em Melides, que contou com a presença de mais de 140 participantes que levaram a transição justa até dentro da refinaria da GALP em Sines, às ruas de sines e ao terminal de gás fóssil. Foram quatro dias de debates, formações, convívio e luta para todas as idades.
Setembro
A 23 de Setembro organizámos mais uma greve climática global estudantil, com mais de 200 pessoas, pelo fim aos combustíveis fósseis até 2030.
Fevereiro
De 10 a 12 de Fevereiro estivemos em Coimbra no 8º Encontro Nacional por Justiça Climática! Podes ver as conclusões deste encontro aqui.
Março
Greve Climática Estudantil de dia 3 de Março: centenas de estudantes marcharam por 100% de eletricidade renovável e acessível até 2025 e pelo fim aos combustíveis fósseis até 2030, tendo a marcha terminado com uma assembleia de ocupações frente à REN
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Abril-Maio
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Mostrámos o rabo em protesto pelo clima na cerimónia do 50º aniversário do PS: Durante o discurso de abertura, três estudantes do movimento “Fim ao Fóssil” acusaram o PS de “não fazer um cu” pela ação climática
- Primavera das Ocupas: Ocupámos 12 escolas em Lisboa, Faro, Coimbra e Porto, reivindicando o fim aos fósseis até 2030 e eletricidade 100% renovável e acessível a todas as famílias até 2025
- Participámos na ação da plataforma Parar o Gás no Porto de Sines: No dia 13 de Maio, juntámo-nos a centenas de pessoas no Porto de Sines e parámos o crime do gás fóssil com as nossas próprias mãos.
Julho
Fizemos um festival de verão pela Justiça Climática, o Clima Summer Fest: De 30 de Junho a 4 de Julho, estivemos todas juntas na aldeia da Bajouca para o acampamento de verão da GCE Lisboa. Tivémos formações, workshops, concertos e convívio.
Setembro
- Bloqueámos o Conselho de Ministros para lançar a onda de ações de Outono: “Não há Paz até ao Último Inverno de Gás“. Reivindicámos fim ao fóssil até 2030 e eletricidade 100% renovável e acessível até 2025, de modo a que este seja o Último Inverno de Gás em Portugal.
- Responsabilizámos o Ministro do Ambiente por compactuar com as empresas que em Portugal estão a lucrar com as crises climática e de custo de vida. Atirámos ovos com tinta ao Ministro, avisando que não iria poder continuar a condenar o nosso futuro.
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Ajudámos a organizar e participámos numa manifestação que se inseriu no movimento internacional Their time to pay. Milhares de pessoas protestaram no mesmo dia em 6 países contra as crises climática e de custo de vida, denunciando o sistema que coloca o lucro à frente das pessoas. Em Portugal 15.000 pessoas marcharam pelos direitos à habitação e à justiça climática, na manifestação Casa para Viver, Planeta para Habitar
Outubro
- Responsabilizámos o Ministro das Finanças– interrompemos um evento na FDUL sobre o orçamento de estado para 2024, atirando tinta verde ao ministro das finanças.
Novembro
- Responsabilizámos o Ministério do Ambiente e o sistema fóssil– depois da queda do governo atirámos tinta ao Ministério do Ambiente e da “Ação Climática” e colámos na porta de entrada um plano para um serviço público de energias renováveis.
- Organizámos a onda de ações “Não há paz até ao Último Inverno de Gás”. Durante duas semanas , parámos escolas e instituições, incluindo 2 ministérios.
- Fizemos uma “Visita de Estudo“ a 2 Ministérios: Ocupámos o Ministério das Infraestruturas e impedimos o funcionamento do Ministério do Ambiente.
Estamos neste momento a fazer a nossa história!
Os estudantes estão a mobilizar-se nas escolas para reivindicar o único plano que nos garante um futuro: o fim ao fóssil 2030! Não vamos dar paz ao sistema fóssil até termos um futuro assegurado! Junta-te a nós!
Fevereiro a Junho
Organizámos a Primavera Estudantil pelo Fim ao Fóssil