Somos mães, pais, cuidadores, responsáveis por proteger as gerações vindouras. É este o nosso propósito. Damos atenção às notícias e à informação científica disponível e não podemos ficar de braços cruzados:

  • Os eventos climáticos extremos preocupam-nos! Não queremos que as nossas famílias sejam vítimas de catástrofes.
  • A elevação dos níveis da água do mar preocupa-nos! Queremos que as nossas terras continuem habitáveis.
  • A disrupção nos ecossistemas preocupa-nos! Queremos que os nossos filhos cresçam e vivam num habitat em harmonia.
  • Os riscos associados à produção agrícola preocupam-nos! Queremos filhos bem nutridos.
  • A qualidade do ar e a disseminação de doenças preocupa-nos! Queremos filhos saudáveis!

É urgente reduzir as emissões resultantes de combustíveis fósseis para não ultrapassarmos a meta-limite de aumento da temperatura global de 1,5 °C. Segundo o Painel Internacional para as Alterações Climáticas (IPCC) e o Acordo de Paris que Portugal assinou, 2030 é o prazo limite para reduzirmos para cerca de metade as emissões de gás de efeito estufa e evitarmos a catástrofe climática, sendo que o CO2 proveniente de combustíveis fósseis a nível global é responsável por 75% destas emissões. Os países do Norte Global, como Portugal, são historicamente responsáveis pelo consumo excessivo de combustíveis fósseis, pelo que acreditamos que temos de ser os primeiros a alcançar esta meta! Acreditamos também que ainda podemos alcançar estes prazos, visto que, como mães, pais, cuidadores, sabemos o que é mudar prioridades em favor de metas cruciais para os nossos filhos. Mas acreditar não basta!

Enquanto cuidadoras e cuidadores, escutar os nossos filhos e garantir um planeta habitavel para eles é fundamental como passagem de testemunho às gerações vindouras.

É por isso que nos juntamos a este coro e que queremos cantar ao som de um grito justo:

Srs. Governantes:, acabem com a indiferença, escutem os nossos filhos e as suas famílias. Os estudantes enviaram-vos, por mais de uma vez (a última em março de 2025), uma carta exigindo um plano concreto, acelerado e justo para acabar com a queima e uso de combustíveis fósseis no país. É preciso que esta exigência tenha respostas claras e exequíveis a muito curto prazo, pois a cada dia que passa perdemos a batalha contra o aquecimento global.

Se tal não acontecer e caso estas respostas não surjam até dia 15 de novembro, lançamos um novo apelo, mas este dirigimo-lo às mães, aos pais, aos cuidadores: para que sejam um símbolo de esperança e determinação para os nossas crianças, adolescentes e jovens adultos. Juntem-se a nós. Não seremos cúmplices da condenação do futuro das nossas famílias.

Porque cuidar do planeta é cuidar da nossa casa.

Apelo – Participa na Marcha de 22 de Novembro

Vamos apoiar os nossos filhos dia 22 de novembro, caminhando pacificamente do Largo Camões às 15 horas, até à Assembleia da República, na marcha “O Nosso Futuro Não Está à Venda! Fim so Fóssil Até 2030”.

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